domingo, 16 de dezembro de 2012

Obrigado, à você que não me deixou enquanto estava descendo involuntariamente rio abaixo. Obrigado, à você que suportou algumas manias loucas e intolerantes minhas. Obrigado à você, que engoliu a saliva, e foi pra luta comigo. Obrigado, à você que não desistiu de mim, porque às vezes não acerto. Obrigado à você, que soube acentuar palavras que desconhecia. Obrigado à você, que deu. Que dá. O seu sangue por mim. Obrigado à você, que me corrige, caso eu esteja errado. Obrigado à você, que me ajudou, e não julgou, mesmo sabendo do meu erro. Obrigado à você, que leu textos meus, e soube interpretar o que se passa aqui dentro. Obrigado à você, que esteve aqui, comigo, todos os dias… E não me deixou por uma simples bebida, pelada no final de semana, bar com amigos ou por alguma coisa mais irrelevante que eu. Obrigado à você que me aturou, e me atura porque gosta; se identifica comigo. Obrigado por não me deixar, como todos os outros.

domingo, 2 de dezembro de 2012

Eu nunca deixo mesmo claro o que eu tô sentindo. E fica parecendo que eu não sinto. Mas é incrivelmente triste quando desistem do meu mistério.

— Verônica Heiss
Eu costumava ser um pouco mais feliz, hoje tá tudo meio ”tanto faz.”

Em tempos em que quase ninguém se olha nos olhos, em que a maioria das pessoas pouco se interessa pelo que não lhe diz respeito, só mesmo agradecendo àqueles que percebem nossas descrenças, indecisões, suspeitas, tudo o que nos paralisa, e gastam um pouco da sua energia conosco, insistindo.
Autor desconhecido